domingo, 5 de abril de 2009

Orçamento Baze Zero (OBZ)

Orçamento Base Zero

Autora: Yumara Lúcia Vasconcelos

O orçamento provoca em algumas pessoas reações negativas porque é associado a ‘cortes de pessoal’, ‘excessivo controle de processos’, ‘limites’ dentre outros conceitos pré-concebidos.
O preconceito alcança os diferentes tipos de orçamento.
O orçamento base zero, conhecido como OBZ, é uma técnica de orçamentária cuja proposta conceitual é, a partir da análise dos processos internos, idenficar quais são realmente necessários, e que, portanto, podem ser focados.
A prática do orçamento base zero conduz a uma economia no uso de recursos. Talvez a impressão equivocada sobre o orçamento tenha origem no fato de que a técnica foi empregada em momentos de reestruturação e downsizing.
O OBZ evita que o desperdício de recursos e tende a estimular releituras dos processos internos, fortalecendo a qualidade destes. Pode ser ainda um indutor de inovação.
O OBZ difere do orçamento tradicional porque rompe com seu ciclo, muitas vezes viciado porque carrega vícios e equívocos cometidos em processos orçamentários anteriores. Existem casos em que a empresa apenas aplica aos saldos anteriores percentuais de incremento ou redução de forma aleatória sem estudos anteriores (sem considerar a possibilidade de eventualidades e situações não recorrentes).
A efetividade do orçamento depende de como ele é elaborado e implementado.
A idéia é que os recursos sejam aplicados com base numa orientação estratégica e de forma hierarquizada, segundo as necessidades da empresa. Nesse contexto, cada unidade funcional tem seu liminar que deve ser conhecido por todos os executivos.


Figura 1: Orçamento Base Zero



Fonte: a autora.

O comprometimento é um dos fatores contemplados nos processos orçamentários por isso a primeira e a segunda etapa são críticas.

O OBZ nada mais é do que um orçamento justo, coerente e técnico porque toma por base a realidade financeira e operacional da entidade (suas prioridades e necessidades) como nos ilustra a figura 1.


Nenhum comentário:

Postar um comentário